José Saramago, escritor e jornalista português, distinguido pela academia sueca com o nobel da literatura, deixou-nos hoje.
Homem íntegro e fiel aos seus princípios, nunca abalado pelas duras críticas e ódios que foi coleccionando ao longo da sua vida, deixa-nos uma herança literária riquíssima, nem sempre bem compreendida... ainda em vida, viu obras suas serem estudadas nas escolas, assim como adaptações ao teatro e ao cinema.
Homem honesto e sincero que nunca evitou dar a sua opinião, quando esta foi requerida. Não me esqueço do "comente a campanha para as presidenciais.", com resposta "(...) o cavaco é um génio da banalidade". Que me perdoem os cavaquistas, mas este senhor era algo de extraordinário... é preciso ser-se forte e resistente para não temer dar a sua opinião sobre o que fosse, onde quer que fosse... e aconteceu o que acontece sempre... quem diz o que pensa é mal compreendido e rotulado de má-rés! Todos pensamos, mas nem todos dizemos.
José Saramago conseguiu a eternidade... nunca desaparecerá das nossas vidas, das nossas cabeças, da nossa riqueza cultural!
Entra agora na fase em que todos dirão "ele era tão bom...". Que descanse em paz!
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