A Christmas Carol

Mais um filme com a qualidade e a dose de loucura a que Robert Zemeckis, Jim Carrey (motivo pelo qual escrevi "dose de loucura" hehe) e a Walt Disney Pictures nos habituaram.

A qualidade das imagens (3D, HD) é impressionante... Confesso que, no início, e porque pouco sabia do filme que ia ver, fiquei sem saber se estava a ver um filme com imagem real ou uma animação. É, na verdade, uma animação... mas a semelhança das personagens com os actores que lhes dão voz é incrível, a qualidade das imagens, as cenas a alta velocidade, as quedas vertiginosas, as explosões, os sons, enfim, a quantidade e a qualidade dos efeitos especiais é espectacular!

Contudo, e apesar de ser para maiores de 6 anos, este filme não parece ser direccionado para crianças... para além de ter cenas de puro thriller, o filme embrulha uma mensagem muito clara!

Neste Christmas Carol, Jim Carrey dá voz e aparência ao velho Scrooge, um abastado e avarento senhor, que não faz mais nada do que trabalhar e juntar xelins. Trata o empregado como se ele não existisse, negligenciando a amizade que este lhe dedica; não consegue compreender como as pessoas conseguem ser felizes, se não estiverem inundadas em xelins; não consegue compreender por que é que as pessoas gastam tanto e vivem felizes uma idiotice chamada Natal. É então que o espírito do seu finado sócio lhe aparece (e aí surge a loucura de efeitos especiais) e lhe mostra a sua "vida depois da morte" e do quão arrependido está... anucia ainda, que nas três noites seguintes, Scrooge será visitado por três espíritos.

O primeiro espírito mostra os seus Natais passados, onde Scrooge relembra tudo aquilo que deixou para trás pelo trabalho: a família, o amor, etc. O segundo espírito, mostra-lhe o Natal presente... até que chega o curioso terceiro espírito... não vou contar quem é ou o que representa o terceiro espírito para não estragar a surpresa a quem for ver o filme...

O final?! Um final feliz bem próprio para um filme da Disney de Natal...

Porque se está sempre a tempo de mudar o que não está bem, porque a vida nos dá várias hipóteses, porque vale sempre a pena ser melhor... vale a pena ver este filme!