Já não é a primeira vez que José Saramago está no centro de uma acirrada polémica... desta feita, os defensores dos valores da igreja (e não apenas estes) ofenderam-se com o mais recente livro editado pelo Nobel - "Caim":
A reacção/crítica mais "badalada" é a que TSF online assim escreveu:
"O eurodeputado do PSD, Mário David, que é também vice-presidente do Partido Popular Europeu, pensa que José Saramago devia cumprir o que ameaçou e renunciar à nacionalidade portuguesa.
No meio político, José Saramago recebeu a crítica mais violenta até ao momento pela voz do eurodeputado Mário David, que falando em nome pessoal e assumindo-se católico não-praticante, disse ter «vergonha» de ser compatriota do escritor.
José Saramago afirmou, a propósito do seu último livro, «Caim», que a bíblia «é um manual de maus costumes e um catálogo de crueldades».
O eurodeputado Mário David não gostou do que ouviu, sente-se insultado, e por isso escreveu no blog da Internet, tendo-o repetido depois à TSF, que Saramago devia renunciar à nacionalidade portuguesa."
Como ouvi hoje, na rtp1, José Saramago disse (quando questionado sobre a sua disponibilidade para estar presente em debates sobre este tema) estar totalmente disponível, desde que:
- quem vier que venha de boa fé,
- quem vier que tenha lido o livro.
Sim, meio mundo critica, mas a grande maioria não leu o livro!
Sejamos tolerantes, meus amigos... liberdade de expressão, sabem o que isso é? Quem quer compra, quem quer lê, que não quer, passa ao lado! É o que se costuma fazer!
enfim... tomai juízo!